o eu, ep02 - gêneses
- relatospoeasia
- 22 de ago. de 2019
- 1 min de leitura
Eu é em mim a constante, mesmo instante!
O que Narciso procurou no espelho d’agua?
Nos limites do corpo para os infinitos do ser, a formação do Eu flui como água.
Como saber o que se é se não se sabe o que é?
O paradoxo da existência ri na comédia da vida ou morte.
Tragicamente na busca pelo Eu é que através do outro o Eu se faz.
No espaço do ser, vazio, preenchido ou especulado a forma se forma.
O que Narciso buscou nesta água?
É sensível a dor, mesmo quando ausente.
É na falta que o Eu se faz presente?
Se eu fui antes de ser algo em si, o que serei agora que a perdi?
Quem Narciso viu no fundo d’agua?
o Eu pelo olhar, o Eu para ser. Escrito em: 22|08|2019 Imagem: Jackson Pollock, a Chama, 1938.
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